

Após quase dois anos parado, o processo contra José Juscelino dos Santos Rezende, pai do ministro das Comunicações do governo Lula (PT), Juscelino Filho, ainda não tem data para sair da gaveta.
Rezende é réu na Justiça do Maranhão por encomendar a morte de um agiota na cidade de Vitorino Freire. Um recurso do caso está parado no gabinete há um ano e meio e o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Antonio Saldanha Palheiro, não informou um prazo para analisar um processo por homicídio qualificado.
Em entrevista ao Metrópoles, o ministro justificou a demora para analisar o caso de Rezende, por priorizar julgamentos com réus presos. “O gabinete do ministro Antônio Saldanha Palheiro tem, atualmente, um acervo de cerca de 8,9 mil processos. O gabinete recebe, em média, 40 habeas corpus por dia, sendo que a prioridade para julgamento é sempre para processos com réus presos, o que não corresponde ao caso apontado na demanda. Assim, o processo em questão deverá ser julgado observada a cronologia do acervo do gabinete”, afirmou o gabinete, em nota.
Por causa da demora no julgamento do caso, a acusação alegou ao STJ que o júri popular estará sob a influência política de Rezende, já que ele foi prefeito da cidade por oito anos e a prefeita atual é sua filha e irmã do ministro.
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