
Foto: Marcos Corrêa/PR/Arquivo

Vinte e um dias separaram as duas ‘visitas’ de Jair Bolsonaro (PL) à Polícia Federal no mês de abril. Depois de depor sobre a entrada ilegal de joias sauditas no Brasil e a suposta tentativa de ficar com os presentes dados pelo governo da Arábia Saudita, ele volta a ser ouvido pela Polícia em Brasília.
Nesta quarta-feira (26), Bolsonaro vai se explicar no inquérito em que é acusado de incitação ao crime ou por ser autor intelectual dos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, quando seus apoiadores invadiram o Planalto, Congresso e STF, promovendo destruição.
Na sede da Polícia Federal, em Brasília, Bolsonaro terá de responder por que postou vídeo em suas redes sociais, no dia 10 de janeiro, incitando a prática de crimes e, posteriormente apagou o post.
O vídeo em questão questionava, logo após os ataques ao Congresso Nacional, ao STF e ao Congresso Nacional, a higidez das urnas eletrônicas e o resultado das Eleições de 2022. Endossava as falsas narrativas de fraude na contabilização dos votos, poucos dias após o ato de terrorismo.
A gravação mostrava um trecho de uma entrevista de um procurador do estado do Mato Grosso do Sul, que alegava ter havido fraude nas eleições de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que o voto eletrônico não seria confiável.
Foto: Marcos Corrêa/PR/Arquivo