
Braço direito do ex-presidente Jair Bolsonaro, o coronel Cid atuou como um ‘espião duplo’ no caso das joias sauditas. O objetivo dele era o de reaver as joias, avaliadas em R$16,5 milhões, que entraram ilegalmente no país.
Nos últimos dias de dezembro de 2022, no fim do governo Bolsonaro, Cid providenciou a documentação necessária para realizar um procedimento burocrático junto à Receita Federal que só pode ser feito em caso de bens com destinação pública – e não privada.
Internamente, no entanto, a atuação dele foi distinta: os procedimentos tomados por Cid fariam com que as joias fossem para o acervo privado de Bolsonaro (PL) quando saíssem da Receita.
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