
Divulgação Redação BNews

Em meio à resistência do mercado interno, a Shopee enfrenta diversas acusações de comercializar produtos falsificados e de praticar uma concorrência desleal. O diretor da Shopee afirma que ser chamado de “camelódromo digital” é tirar a empresa de contexto e “dói no coração”.
“Dói no meu coração a gente ser citado fora de contexto. Tem sido uma batalha nossa dar esse contexto e contar nosso lado da história. Entendemos que estamos há pouco tempo no Brasil, temos uma história a construir ainda. O mais importante para nós é entender que somos uma multinacional, mas que nosso propósito é brasileiro”, disse Felipe Piringer, diretor da Shopee, em entrevista ao Uol.
De acordo com Piringer, a empresa tem critérios para avaliar e bloquear anúncios de produtos falsificados na plataforma. “Os vendedores [precisam] seguir as regras, eles têm o benefício da dúvida. Temos que garantir que se formos bloquear alguém, às vezes é o ganha pão da pessoa, então precisamos garantir que está comprovado [a falsificação], saber por que estamos bloqueando e justificar”, afirmou.
Em abril, o ministro da economia Fernando Haddad, anunciou o fim da isenção para compras internacionais de até US$ 50. No entanto, após repercussão negativa da proposta, o presidente Lula convocou o ministro para tratar do assunto e decidir do recuo. Sendo assim, a insenção segue mantida.
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