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Enquanto as investigações sobre a morte do Jeff Machado acontecem, Jairo Magalhães, advogado da família do ator, esclareceu algumas dúvidas sobre o pedido de habeas corpus realizado pela defesa de Bruno de Souza Rodrigues, investigado pela morte do artista. À colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, ele deu detalhes sobre a solicitação.
“O Bruno até o presente momento encontra-se foragido. A defesa dele impetrou Habeas Corpus para o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, informando que ele colabora com as investigações e não haveria necessidade da prisão temporária dele”, começou.
Em seguida, ele opinou sobre a solicitação: “No nosso entender, como o entender da juíza que decretou a prisão, ele atrapalha as investigações, ele procura testemunhas e, com isso, de forma clara, eles tumultuam a linha de investigação da polícia. E o que nós vemos nesses dias: ele permanece foragido, se furtando de uma aplicação da Lei Penal, e ele não fornece endereço correto para a autoridade policial. Então, demonstra toda a necessidade de se manter, no nosso sentir, com um decreto prisional. Neste momento, o Habeas Corpus está concluso para uma decisão liminar”.
Jairo Magalhães ainda explicou que o pedido de liberdade não é feito somente com a pessoa presa: “O Habeas Corpus não é feito, necessariamente, com a pessoa presa. Ele é um ‘remédio heroico’ em relação ao direito de ir e vir dele. Ele está foragido, com mandado de prisão. Então, ele pode questionar esse mandado. A pessoa tem direito de ficar foragida, de não concordar com o mandado de prisão. Aí, entra com o pedido de Habeas Corpus”, detalhou.
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