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Será julgada na próxima terça-feira(27), na Bahia, a ação que envolve as empresas Val do Formoso e aAMC Agropastoril.
Ajax Augusto Mendes Correa Júnior, dono da AMC Agropastoril e, segundo o A Tarde, condenado pela Justiça Federal no Rio de Janeiro por lavagem de dinheiro e fraude de imóveis rurais, tenta se apropriar de área de 13.880 hectares no oeste da Bahia.
Essa semana acontecerá o julgamento de mais um Recurso Processual envolvendo a disputa entre a AMC Agropastoril e a Val do Formoso, do empresário Nestor Hermes.
Porém, não há provas concretas do cometimento dos crimes.
A despeito de não haver nenhuma condenação do empresário relacionada a ameaça, a defesa de Hermes alega que nunca foi apresentado um vídeo, foto ou qualquer tipo de prova de que ele tenha ameaçado ou tentado coagir quem quer que seja.
Segundo o A Tarde, existem certidões de “nada consta” em nome Nestor Hermes na primeira e na segunda instância do Judiciário baiano, bem como certidões das delegacias de polícia dos Municípios de Cocos, Jaborandi e Coribe onde tramitam os processos em que o Nestor Hermes é parte.
Já sobre as irregularidades trabalhistas supostamente ocorridas décadas atrás, os advogados de Hermes apresentaram sentença homologatória de acordo rebatendo todas as acusações contra o empresário. Hermes também recorre de multas ambientais, ainda segundo a publicação.
Julgamento
Está marcado para esta terça-feira (26) o julgamento de embargos declaratórios que envolvem uma disputa fundiária entre as empresas AMC Agropastoril, de Ajax Correa Junior, e a Val do Formoso, de Nestor Hermes.
Segundo o A Tarde, Ajax tem tentado, de diversas formas, amedrontar magistrados baianos que julgam casos em que ele é parte.
O dono da AMC Agropastoril, segundo a Justiça Federal do Rio de Janeiro, foi condenado no processo 0805843-89.2010.4.02.5101/RJ, por ter fraudado transações imobiliárias para obter crédito de quase 2 milhões de reais, conforme sentença a qual A TARDE teve acesso.
Segundo o processo do Rio de Janeiro, Ajax Correia Júnior teria agido com a participação do suíço naturalizado brasileiro Mike Niggli, acusado de fraude internacional por golpes de US$ 80 milhões (aproximadamente R$ 450 milhões pelo câmbio atual) no mercado suíço.
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