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Os ministros da Igualdade Racial, Anielle Franco, e dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, também se manifestaram após o assassinato de Maria Bernadete Pacífico, líder quilombola e ex-secretária de Promoção da Igualdade Racial de Simões Filho, cidade que fica na Região Metropolitana de Salvador.
Em nota, Anielle Franco, diz os assassinatos de líderes religiosos de matriz africana não é algo raro. “O ataque contra terreiros e o assassinato de lideranças religiosas de matriz africana não é pontual. O racismo religioso é mais uma faceta da conformação racista que estrutura o país e precisa ser combatido por meio de políticas públicas”, diz a nota da ministra.
Já Silvio Almeida utilizou as redes sociais para se pronunciar sobre o caso. O ministro lamentou a morte da líder quilombola e afirmou que equipes do seu ministério foram enviados para Simões Filho. “Recebo a informação de que Yalorixá Bernadete, defensora de dh e liderança do Quilombo Pitanga dos Palmares, foi assassinada. Determinei o imediato deslocamento das equipes do @mdhcbrasil até Simões Filho, na Bahia. Expresso minha solidariedade aos familiares e à comunidade”, diz o ministro.
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Além dos ministros quem também se manifestou sobre o caso foi o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT). O chefe do executivo estadual usou as redes sociais falar sobre o caso. Ele lamentou a situação e reafirmou que irá agir para a melhor investigação do caso.

Em nota, a a Secretaria de Segurança Pública (SSP) também se manifestou sobre o caso. “A Secretaria da Segurança Pública repudia o homicídio da liderança quilombola Bernadete Pacífico, se solidariza à família e informa que as polícias Militar, Civil e Técnica, após tomarem conhecimento do fato, iniciaram de imediato as diligências e a perícia no local para identificar os autores do crime. Informações preliminares indicam que dois homens, usando capacetes, entraram no imóvel da vítima, na cidade de Simões Filho, e efetuaram disparos com arma de fogo. Detalhes sobre a dupla de homicidas podem ser enviados, com total sigilo, através do telefone 181 (Disque Denúncia da SSP)”, diz a nota.
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