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O mundo do rap é sempre marcado por ostentação e ambiente associado a drogas, mas nem sempre é a realidade de muitos artistas do gênero. No entanto, no caso de Filipe Ret, as coisas começaram exatamente dessa forma que muita gente imagina. Em entrevista à revista “Harper’s Bazaar Brasil”, o cantor revelou que tem um passado regado a drogas.
“Uso minha experiência para não cometer erros. Apanhei bastante para aprender. Houve uma época em que meu segurança me emprestava sua arma e levava cocaína para mim. Na minha equipe, tinha gente viciada em maconha, cigarro, álcool e sexo. Era uma loucura. Para me profissionalizar, demiti meu tio do comando do escritório porque ele estava reduzindo muito o cachê, prostituindo o negócio. Revi a cadeia inteira para estar aqui hoje”, conta.
“Dia desses, estava conversando com um amigo sobre a história de associarmos o palco às drogas e ao álcool. Acho que tem a ver com a ideia de ser algo viceral, de extrair o máximo da situação. Por muito tempo, acreditei nisso e fiz shows apoiado na bebida, mas é algo destrutível. Resolvi performar sóbrio e descobri que poderia estar ali careta; que não precisava beber descontroladamente para estar sociável”.