
Geraldo Magela / Agência Senado / Flickr

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid indicou na segunda-feira (28) a agentes da Polícia Federal (PF) que pretende colaborar com as investigações. Segundo O Antagonista, ele também vai confessar sua participação no esquema de venda de joias.
A PF trabalha para que Cid faça uma delação premiada. Na confissão, o acusado de um ato criminoso aponta apenas a sua participação no episódio; na delação, outras pessoas são implicadas.
De acordo com O Antagonista, no depoimento de ontem – cujo teor é mantido em máximo sigilo -, Mauro Cid detalhou como ocorria a venda de joias no exterior e apresentou outros elementos que ainda não haviam sido levantados pela PF.
No entanto, Cid ainda não apresentou informações sobre quem deu a ordem para que joias destinadas à Presidência da República fossem revendidas em lojas nos Estados Unidos. Por isso a PF quer uma deleção premiada. Além disso, os policiais aguardam informações e documentos que comprovem parte do que Cid disse no depoimento.
Geraldo Magela / Agência Senado / Flickr