
Ex-ajudante de ordens comentou sobre o caso ao responder um comentário em uma rede social | Geraldo Magela / Agência Senado

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (PL), afirmou que ‘o grande problema’ no caso das joias, foi elas teram entrado no Brasil de forma clandestina. As informações são da colunista Juliana Dal Piva, do UOL. Segundo ela, Cid deu essa afirmação ao comentar em uma rede social.
Mauro Cid fez menção ao ‘grande problema’ do caso ao responder um perfil de humor no Twitter. A publicação mencionava que, ‘se as joias fossem um presente, elas estariam em uma mala diplomática e que constaria o registro do presente ao Estado’. No final da mensagem, o perfil questionou o motivo de alguém trazer os itens ‘escondidos na mochila’.
Vale lembrar que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro falou sobre essa situação no dia 4 de março deste ano. Ele estava conversando com o advogado e ex-secretário de comunicação de Bolsonaro, Fabio Wajngarten.
Relembre o caso
Os itens foram um colar de diamantes e o Kit Rose Gold. Eles foram presenteados pelo governo saudita à Presidência da República do Brasil, em outubro de 2021. Após a viagem, a comitiva do então ministro Bento Albuquerque, chegou com os itens no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
A Receita Federal reteu o colar de diamantes, enquanto o outro item ‘passou desapercebido’. O Kit Rose Gold, que continha um relógio da marca Chopard, entrou clandestinamente em uma mochila de um assessor do ex-ministro.
Ex-ajudante de ordens comentou sobre o caso ao responder um comentário em uma rede social | Geraldo Magela / Agência Senado