
Caso de raiva canina foi registrada na última sexta-feira (1º) | aleksandarlittlewolf no Freepik

O primeiro caso de raiva canina em 40 anos foi registrado na cidade de São Paulo, na última sexta-feira (1º). A doença foi identificada em um cachorro que fica no bairro Butantã, localizado na zoena oeste, de acordo com o Instituto Pasteur.
O cachorro infectado era um filhote, que foi resgatado por uma mulher no dia 27 de julho. Ele apresentou sintomas neurológicos, de acordo com o jornal O Globo. O estado de saúde do animal piorou e ele foi submetido a uma eutanásia “por questão de humanidade”, segundo o centro veterinário em Taboão da Serra, onde o pet era tratado isoladamente.
Um dia depois da morte do animal, o corpo do pet foi levado para a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo (USP). O professor de veterinária da USP, Paulo Brandão, que fez o exame que confirmou o caso da raiva confessou que desconfiou do resultado.
“Foi bastante surpreendente. Ele continuou dando positivo”, disse ele.
Sete pessoas que tiveram contato com o doguinho receberam a vacina e medicação contra a doença.
Para evitar novos casos, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) promoveu ações como vacinações, em mais de 360 animais, durante visitas em cerca de 400 casas, na sexta (1º) e no sábado (2). A Coordenadoria de Vigilância em Saúde afirmou que segue investigando o caso.
Raiva Canina
A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir a raiva e é obrigatória. Cachorros devem receber a primeira dose aos 6 meses de idade, já os felinos devem tomar uma semana após a terceira dose da vacina quíntupla. Cães e gatos devem tomar a dose de reforço a cada ano.
O vírus, que é quase 100% letal, é transmitido para as pessoas pela saliva de animais infectados. De acordo com os especialistas, não há tratamento específico para a doença. Quando os sintomas aparecem, a doença é quase sempre fatal.
Caso de raiva canina foi registrada na última sexta-feira (1º) | aleksandarlittlewolf no Freepik