

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Federal (PF) conclua em um mês o inquérito para encontrar e responsabilizar os autores de uma notícia falsa que visava prejudicar o próprio ministro do STF e dois militares: general Tomás Paiva, comandante do Exército, e o general da reserva Décio Schons. As informações são da coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo.
A investigação, aberta em março, passou a tramitar na primeira instância, na 9ª Vara Federal de Campinas (SP). No entanto, passou a ser de responsabilidade do STF por causa da menção a Moraes.
Segundo a fake news, Schons teria procurado o Superior Tribunal Militar (STM) para denunciar um conluio entre Moraes e Paiva para alçar o militar ao comando do Exército, que ocorreu no dia 23 de janeiro, depois que o presidente Lula (PT) tirou o general Júlio César Arruda do cargo. Apesar da narrativa da notícia falsa, o movimento não envolveu o suposto conluio.
Ainda em março, Schons buscou a PF em março e, só em outubro, o caso foi parar nas mãos no STF. Na última segunda (6), Moraes determinou que as investigações se encerrem em dezembro.
Fellipe Sampaio / STF