

A Bahia não deve alcançar a meta de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 2023. A previsão é do Instituto dos Auditores Fiscais da Bahia (IAF Sindical), com base na análise do período que corresponde de janeiro a outubro deste ano, quando foram arrecadados R$28,32 bilhões do principal tributo estadual.
Para o IAF Sindical, entidade referência na produção de informações econômicas sobre o estado da Bahia, até o final do ano o montante dos recolhimentos não alcançará a meta prevista de R$ 35,89 bilhões.
Quando se comparam os dados com o mesmo período de 2022, percebe-se a queda de 3,48% (com base no principal índice brasileiro de inflação, o IPCA) nos recolhimentos referentes aos setores de Agricultura e Agroindústria, Serviços de Transporte, e nos segmentos industriais, com exceção para a Indústria de Bebidas, com incremento de 12,44% de arrecadação. Outros setores também acumularam alta: Comércio Atacadista (9,32%), Comércio Varejista (9,75%), Supermercados (7,60%) e Serviços de Utilidade Pública (11,90%).
Para o IAF Sindical, é pouco sustentável o crescimento econômico unicamente pelo consumo, em setores como Comércio, Bebidas e Serviços de Utilidade Pública. “O estado deve incentivar e apoiar os diversos segmentos da cadeia produtiva, notadamente a Agropecuária, Indústria e Energia Limpa, como o fim de garantir pleno crescimento da economia estadual. Com isso, estará criando condições de incremento nas suas receitas, tão necessárias à realização de suas atividades constitucionais”, defende Josias.
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