

Após seis anos, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) volta a ter uma mulher presidindo o órgão. Cynthia Maria Pina Resende foi eleita pelo colegiado por 46 votos favoráveis, dentro de 63 possíveis. Aos 67 anos de idade, a nova presidente vê o atraso tecnológico do terceiro poder como um dos principais desafios da sua gestão.
Em entrevista ao Correio, a sergipana que se mudou para Salvador, aos quatro anos de idade, falou sobre seus projetos, expectativas e dificuldades que vai encarar sendo presidente do judiciário baiano.
Questionada sobre os primeiros dias na transição para ocupar o cargo, Cynthia diz que está tendo conversas diárias com cada setor para melhor dialogar enquanto nova presidente do TJ-BA.
“Estou começando as reuniões dessa transição com todos os setores do Tribunal de Justiça. Estou fazendo reuniões diárias pela manhã e pela tarde com cada um dos setores para conhecer tudo por dentro, todos os detalhes da administração do Tribunal’, afirmou Cynthia.
A nova mandatária também falou sobre as marcas que pretende deixar na sua gestão do TJ-BA. “Temos que partir o mais rápido possível para um concurso público para captar novos servidores. [Outra questão a ser trabalhada] é a tecnologia. Esses dois pontos serão os meus maiores focos e é o legado que eu gostaria de deixar: a imagem de uma justiça mais ágil, mais eficiente e transparente.”
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