

A Polícia Federal (PF) indicou, em um relatório, que os irmãos Brazão – Domingos e Chiquinho Brazão -, teria “repugnância” pela atividade política de Marielle Franco. Eles são suspeitos de ordenar o assassinato da ex-vereadora, em 2018.
De acordo com a PF, os Brazão tinham uma “animosidade” não só contra Marielle, como também aos políticos do PSOL, legenda da qual a ex-edil fazia parte. Esse documento, inclusive, serviu como base para a operação realizada no último domingo permitida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Esse material explica que “sob a ótica dos autores mediatos, o crime foi cometido mediante motivação torpe, ante a repugnância dos Irmãos Brazão em relação à atuação política de Marielle Franco e de seus correligionários em face dos seus interesses escusos”. Além disso outro trecho do documento aponta para uma “animosidade dos irmãos Brazão em face dos políticos do PSOL”. Isso quer dizer que, os irmãos Brazão tinham interesses motivações ou intenções ocultas às atividades que praticavam, algo combatido por Marielle e seus correligionários
Domingos e Chiquinho Brazão foram detidos no último domingo (24) devido à operação supracitada. Junto com eles também foi preso preventivamente, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC-RJ), Rivaldo Barbosa. Os dois primeiros, supostamente, seriam os mandades do assassinato de Marielle Franco, enquanto Babosa teria planejado e atuado para que as investigações não ocorressem de maneira tal que todos os envolvidos fossem descobertos e punidos pelo crime.
Agência Brasil