

A estreia do documentário “Lula”, no Festival de Cinema de Cannes, foi aclamado com aplausos, vivas e músicas da campanha eleitoral, durante a exibição do último domingo (19).
A produção dirigida pelo cineasta americano Oliver Stone, aborda a vida do presidente com enfatizando o período de sua prisão, em 2018, e sua reeleição em 2022.
A estreia da produção foi aplaudida pela plateia por 4 minutos no festival de Cannes.
No fim da exibição do documentário, em alto tom, algumas pessoas presentes gritaram “olê, olê, olá, Lula Lula”.
O produtor afirmou que Lula é uma liderança mundial “única”.
“Ele é um homem da classe trabalhadora que, como verão, veio de baixo. Não aprendeu a ler até que estava na 7ª ou 8ª série e que realmente lutou para chegar aonde chegou e depois ele teve mais lutas como mostra o filme”, afirmou o diretor.
As imagens foram publicadas pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que disse que a plateia não tinha apenas brasileiros, mas um “público bastante eclético”.
“Eu admiro esse homem profundamente. Eu sei que muitas pessoas das classes mais ricas o odeiam, não penso que seja o caso de vocês aqui. Por favor não o odeiam tanto porque ele é uma alma maravilhosa”, disse Stone.
O Festival de Cannes segue até o dia 25. Neste domingo, o Brasil participou do evento na Quinzena de Cineastas com “A Queda do Céu”, de Gabriela Carneiro da Cunha e Eryk Rocha, que fala sobre os rituais dos povos Yanomami e suas batalhas em prol da ecologia.
Reprodução: CINEBRASIL