

A estudante de medicina veterinária Carolina Arruda, de 27 anos, virou assunto nas redes sociais desde a quarta-feira (3). O que tanto chamou a atenção nas redes sociais é o diagnóstico da jovem: neuralgia do trigêmeo, uma doença que causa uma dor considerada “a pior do mundo”. A brasileira está fazendo uma vaquinha na internet para viajar ao exterior e fazer eutanásia ou suicídio assistido, já que no Brasil a prática é ilegal.
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A neuralgia do trigêmeo é uma dor facial intensa causada por uma disfunção do 5º nervo craniano, nervo o trigêmeo. A jovem mostra a própria rotina, convivendo com a doença, nas redes sociais.”Qualquer esforço mínimo que eu faça acaba com meu dia e não consigo me levantar da cama”, desabafa em um dos vídeos. No Tik Tok, onde acumula 6,3 milhões de seguidores, Carolina compartilha momentos de crise, processo pós cirúrgico, entre outros momentos e assuntos.
Alguns dos países em que a eutanásia é legalizada, são: Bélgica, Canadá, Colômbia, Holanda e Luxemburgo. Mas para isso, é necessário que comprovação médica de que a pessoa sofre de doença incurável, sofrimento exacerbado e tenha altos índices de dores.
Ainda segundo a coluna VivaBem, a Holanda foi o primeiro país onde a eutanásia foi considerada um direito, em 2002. Mas os holandeses somente podem recorrer à eutanásia em casos de sofrimento físico ou mental profundo. Por ser induzida, a eutanásia é diferente da ortonásia, caracterizada por morte natural. Nesses casos, a equipe médica pode reduzir ou suspender o tratamento quando não há possibilidade de melhora ou cura.
Já no suicídio assistido, a pessoa que solicita o procedimento tem acesso a uma susbtância letal, administrada por ela própria. A modalidade também é permitida em poucos países, como a Suíça, e diante de uma série de regras.
No Brasil, a eutanásia e o suicídio assistido são proibidos e a pessoa que pratica pode ser acusada de homicídio doloso.
Foto: Reprodução / TikTok / @caarrudar
Redação BNews