

A Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou o recurso apresentado pelo jornalista Luan Araújo e manteve a condenação dele por difamação contra a deputada federal Carla Zambelli (PL).
“A liberdade de expressão, como é cediço, não pode ser entendida como possibilidade de se proferir discurso de ódio, que se configura como violência comunicacional, violência que atinge atributo do próprio ser humano que é sua honra e sua dignidade”, disse o juiz Fabrício Reali Zia.
O juiz determinou ainda que Luan Araújo compareça em até 30 dias no cartório para execuções para retirar o ofício de encaminhamento à Central de Penas e Medidas Alternativas (CPMA) de São Paulo. Em 2022, o profissional foi perseguido e encurralado por Zambelli, que estava armada, nas vésperas das eleições presidenciais.
Luan Araújo foi sentenciado a 1ª instância a oito meses de detenção em regime aberto. A pena substituída por prestação de serviço comunitário.
O jornalista escreveu em uma coluna sobre o ocorrido, onde citou que a deputada “que diz estar com problemas, na verdade está na crista da onda. Continua no partido pelo qual foi eleita, segue com uma seita de doentes de extrema-direita que a segue incondicionalmente e segue cometendo atrocidades atrás de atrocidades”.
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