

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados inicia, nesta quarta-feira (28), a análise os processos que podem cassar os mandatos dos deputados Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) e Glauber Braga (PSOL-RJ).
A analise acontece depois que o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), liberou a presença física dos parlamentares nesta semana. A decisão pode esvaziar a comissão e fazer com que os casos só sejam decididos depois das eleições municipais deste ano, que vão acontecer em outubro.
Caso Chiquinho Brazão
Chiquinho Brazão responde a um processo de cassação pelo suposto envolvimento do parlamentar com o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018. Ele está preso desde março deste ano depois de ser apontado como um dos mandantes do crime.
A relatoria do caso está com a deputada Jack Rocha (PT-ES), que protocolou o seu parecer em agosto. O relatório tem caráter sigiloso.
Processo contra Glauber Braga
Já o deputado Glauber Braga responde a uma representação apresentada pelo Partido Novo, que acusa o parlamentar de quebra de decoro após ter retirado um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) da Câmara dos Deputados com empurrões e pontapés. A relatoria está com o deputado Paulo Magalhães (PSD-BA).
Agência Câmara