

Um dia após ter prisão decretada pela Justiça de Pernambuco, Gusttavo Lima recebeu uma boa notícia. Nesta terça-feira (25), a decisão foi revogada após um habeas corpus ser concedido ao cantor, o que se estendeu também na reversão da medida anterior sobre seu passaporte e registro de arma de fogo.
Diante da revogação, assinada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal do Recife, o Embaixador já tem data para voltar ao Brasil. Sem risco de ser preso, mesmo sendo investigado por suposto envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro, por meio de casas de apostas esportivas online, o sertanejo deve deixar os Estados Unidos nesta semana.
O representante do cantor ainda explicou que sua ida para Miami teria sido programada e a trabalho. “Era uma viagem planejada. O Gusttavo tem tem negócio nos Estados Unidos e ele está lá a trabalho. Claro que ele volta, ele retorna, ele tem uma agenda de shows para cumprir no Brasil. O cantor tem shows marcados em Marabá (PA) na sexta (27) e em Parauapebas (PA), no sábado (28)”.
Questionado sobre a ida de Gusttavo Lima para Grécia, juntamente com outros investigados na ‘Operação Integration’, o advogado criticou a citação da viagem pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, responsável pelo pedido de prisão do cantor.
“Gusttavo levou sim os convidados que ele quis levar para comemorar o aniversário dele naquele país [Grécia]. Saiu daqui no dia 1º, no dia 3 foi a festa de aniversário de Gusttavo e, no dia 4, foi deflagrada a Operação Integration com cumprimentos de mandados de busca e apreensão. Vejo uma infelicidade muito grande da juíza ela citar a viagem como uma forma que Gusttavo deu guarida para foragidos da Justiça. Isso não existiu”, garantiu.
“Se eles viajaram daqui do Brasil para a Grécia com o Gusttavo e, chegando lá, houve a notícia da deflagração dessa operação, e se eles não voltaram com o Gusttavo, isso não configura que o Gusttavo deu guarida. Pelo contrário, se o Gusttavo tivesse colocado eles dentro do avião e levado para qualquer outro país, aí sim. Mas tem todo um registro de passageiros junto à Anac”, reforçou.
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