

O ex-ministro Geddel Vieira Lima desconversou sobre uma eventual traição do PT à candidatura de Geraldo Júnior (MDB) à prefeito de Salvador. Na oportunidade, o vice-governador terminou na terceira colocação.
“Não cabe muito análise não, uns dizem que foi o PT que traiu, outros dizem que a esquerda não votou nele, outros dizem que foi fragilizado o próprio candidato. O MDB participou da campanha no limite das suas forças, participou como podia participar, se for atribuir responsabilidade é quem gravou, quem pediu voto explicitamente na TV e tal; enfim, mas isso já passou, eleição só não tem empate, ganha e perde, ele perdeu, parabenizar o adversário e seguir em frente”, avaliou Geddel ao site OFFNews.
Apesar disso, o cacique emedebista revelou que o nome de Geraldo Júnior para candidato do grupo foi defendido pelo próprio PT.
“O Geraldo foi muito estimulado pelo próprio PT, por lideranças importantes como o senador Jaques Wagner. Eu pessoalmente fui muito contra o Geraldo poder dar esse testemunho. Eu nunca quis uma candidatura do MDB em Salvador. Mas, enfim, foi uma candidatura de toda a base. Não teve um partido que ficou fora. Se houve derrota, houve de todo mundo”, apontou.
Apesar do resultado das eleições deste ano, Geddel garantiu que o MDB tem uma vaga garantida na chapa para o pleito de 2026.
“Esse negócio de dizem, dizem, vamos tratar de 26 é quando 26 chegar. O MDB tem um lugar na chapa. O senador Wagner, e eu até já cometi esse erro no passado, não cometo de novo, já declarou que quem está no exercício tem direito à reeleição. Ele tem direito à reeleição, o governador Jerônimo tem direito à reeleição, como o senador Otto teve direito à reeleição, como o Coronel reivindica a reeleição, e por que com o Geraldo seria diferente?”, questionou.
“O MDB não botou faca no pescoço de ninguém para o Geraldo ser candidato, não; eu não tive nenhuma conversa com o senador, com o presidente do PT, com o governador, nem eu e nem Lúcio”, ressalta o cacique do MDB.
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