

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República determinou a apuração de duas novas acusações de assédio sexual contra o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Relatoras já foram designadas para cada um dos novos casos.
A defesa de Almeida não se pronunciou sobre as novas acusações. Eles informaram à Folha de São Paulo que “não há qualquer procedimento formalmente informado” aos advogados. A Casa Civil confirmou o recebimento das denúncias, no entanto, como o caso está sob sigilo, eles não disseram se o processo envolve servidoras.
Almeida já é alvo de uma apuração na Comissão, que foi aberta quando ele ainda era ministro dos Direitos Humanos. Como ele não está mais na administração pública, a pena máxima aplicada pela Comissão seria a censura ética. A pena fica registrada por até três anos e serve para eventuais consultas futuras aos registros funcionais federais.
Com essas duas novas denúncias, passa para oito, o número de mulheres que acusam o ex-ministro de assédio sexual. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, uma advogada e quatro ex-alunas estão entre as vítimas.
Divulgação/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania