

Durante seu discurso na 29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), nesta quarta-feira (13), em Baku, no Azerbaijão, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, voltou a cobrar um maior financiamento por parte dos países ricos para que as nações em desenvolvimento possam enfrentar a crise climática.
“Esses recursos não foram aportados nem na quantidade e nem na velocidade que o mundo precisa. E agora não tem mais como adiar. Esse resultado terá que sair da COP29. Na COP16, na Colômbia, nós não conseguimos o item do financiamento. Tivemos avanços importantes, mas na hora do financiamento, já não havia mais como. Não pode acontecer o mesmo aqui”, destacou a ministra.
Marina Silva também abordou, durante sua fala, a proposta de NDC (sigla em inglês que significa Contribuições Nacionalmente Determinadas) do Brasil. Segundo ela, a proposta “ambiciosa” é focada na redução de 67% das emissões dos gases de efeito estufa até 2035.
“O número absoluto que está focado é de 850 milhões de toneladas de CO2. Esse é o nosso esforço”, disse.
Cadu Gomes/VPR