

A Polícia Civil deflagrou, nesta sexta-feira (6), a primeira fase da Operação Sucata Invisível, investigação realizada pelo Núcleo de Repressão ao Crime Organizado Vitória da Conquista / DRACO, dentro das ações de combate às fraudes fiscais no estado da Bahia e em demais regiões. A iniciativa revelou mais uma vez a importância de uma investigação criteriosa.
O cumprimento de mandados judiciais em depósitos de sucata e nas residências dos responsáveis pela reciclagem nos municípios de Jequié e Ipiaú, trouxe à tona irregularidades na comercialização do material na Bahia e em outros estados, que podem ter gerado um prejuízo avaliado em pelo menos R$ 2 milhões ao tesouro público, pelo tempo e quantidade de cargas transportadas a cada mês.
A investigação, desenvolvida pelos delegados, investigadores e escrivães do DRACO /VTA com a participação efetiva da Secretaria Estadual da Fazenda (SEFAZ) e dos peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) na análise de documentos e dispositivos apreendidos, identificou um esquema de venda de sucatas sem o devido recolhimento de impostos, resultando em um rombo fiscal e prejuízos na arrecadação estadual, o que configura crime contra a ordem tributária.
A operação teve início com a apreensão de uma carga de cobre, ferro e outros materiais, avaliada em R$ 60 mil cujo imposto de 12% foi sonegado.
Uma das empresas investigadas tem mais de 10 anos de operação e declarou o total de 17 reais em impostos. Além disso, pelo menos 10 pessoas trabalhavam nos depósitos e escritórios sem registro trabalhista, o que vai ser oficiado ao Ministério do Trabalho para a adoção das medidas cabíveis. A Operação Sucata Invisível não tem data para acabar.
Divulgação/PSBA