

O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, optou por não tirar férias e trabalhar normalmente até janeiro de 2025 para analisar a possível denúncia ou arquivamento do inquérito do golpe.
O caso é tratado na PGR como prioridade. A avaliação feita nos bastidores é que Gonet se debruce sobre a análise.
Caso seja feita a denúncia, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do caso, Alexandre de Moraes, estará trabalhando para decidir se aceita a denúncia e leva a julgamento do colegiado.
A Polícia Federal indiciou cerca de 40 pessoas no inquérito que apura a trama golpista, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-candidato a vice-presidente, Walter Braga Neto. O general foi preso em 13 de dezembro.
A tendência é que a PGR agilize a análise, pois há previsão legal de que processos com investigados presos andem mais rápido.
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