

Após irmã de ‘kid preto’, suspeito de participar de plano golpista contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tentar entrar com fone escondido dentro de uma caixa de panetone na prisão e visitas familiares serem suspensas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a defesa do tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, do Exército, pediu mais uma vez ao STF o retorno das visitas dos familiares ao militar. Na semana passada, um primeiro pedido foi negado.
Azevedo está preso no Comando Militar do Planalto, em Brasília, desde o mês de novembro. Ele foi um dos alvos da operação Contragolpe da Polícia Federal (PF) que prendeu cinco militares por suposta participação no plano de golpe de Estado, que planejava o assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.
“Que seja autorizada a retomada das visitas dos familiares previamente habilitados, especialmente da esposa e filha do peticionário, de forma remota, por meio de videoconferência”, pediu o advogado Jeffrey Chiquin.
Segundo o pedido da defesa, os familiares renunciaram ao direito à privacidade das visitas, autorizando que todos os atos sejam acompanhados por militar designado. Ainda de acordo com a defesa do militar, Azevedo não sabia da tentativa da irmã.
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