

Após o desabamento do forro do teto da nave central da Igreja e Convento de São Francisco de Assis, na última quarta-feira (05), em Salvador, que deixou uma pessoa morta e outras cinco feridas, o Ministério Público Federal (MPF), por meio do procurador da República Sergio Gardenghi Suima, instaurou um procedimento administrativo sobre os bens da Igreja.
Informações preliminares apontam que pelo menos um terço dos bens tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) pertencem à Igreja Católica.
Segundo o MPF, é necessário que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e os órgãos da Cúpula da Igreja se engajem mais na preservação de seus bens, sobretudo em diálogo com o IPHAN.
O Ministério Público Federal também instaurou um outro procedimento administrativo para apurar as responsabilidades pelo desabamento e a adoção de medidas urgentes, além de ter expedido recomendações para que a superintendência do IPHAN na Bahia realize uma vistoria técnica no local e elabore um relatório detalhado para identificar a necessidade de escoramento e demais ações urgentes para evitar novos desabamentos.
Codesal