

Uma fintech – empresa ligada ao setor financeiro – sediada em São Paulo, suspeita de integrar uma organização criminosa especializada em tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro, movimentou cerca de R$ 300 milhões em apenas três meses.
A instituição, que era investigada há um ano e meio, teve contas bloqueadas durante a Operação Chiusura, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). “As investigações identificaram uma estrutura criminosa altamente sofisticada e organizada, dividida em núcleos que operavam de forma coordenada no Distrito Federal e em diversos estados, incluindo Goiás, Rondônia, Mato Grosso do Sul e regiões do Nordeste. A rede adquiria drogas em áreas fronteiriças, garantia o transporte seguro dos entorpecentes e distribuía as drogas no DF e em outros estados, além de realizar complexas operações de lavagem financeira”, disse a polícia.
As investigações também apontaram que integrantes da organização criminosa, naturais do Goiás, estão residindo em Maceió, estado de Alagoas, e mantendo laços com um traficante internacional natural de Campo Grande/MS, identificado como líder local de uma facção criminosa paulista.
Segundo a polícia, esse suspeito de alta periculosidade está preso na Bolívia desde o ano de 2023, quando, na época, ele foi capturado com granadas de uso restrito e uma aeronave carregada com cocaína. “A organização criminosa comandada por esses indivíduos é responsável pelo fornecimento de entorpecentes ao Distrito Federal, inclusive no episódio em que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou, em fevereiro de 2024, a apreensão de um carregamento de Skunk no município de Ariquemes/RO”, detalhou a PCDF.
Divulgação | PCDF