

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) bloqueou a deputada federal Carla Zambelli (PL) no WhatsApp, aplicativo de troca de mensagens, depois de receber uma cobrança da parlamentar. A informação é da coluna de Paulo Cappelli, no site Metrópoles.
De acordo com a publicação, o bloqueio virtual ocorreu no último feriado do 7 de Setembro, quando a direita realizou uma manifestação na Avenida Paulista e segue até hoje. Em uma mensagem, Zambelli teria dito que Bolsonaro “não estava tendo postura de estadista”.
Após a cobrança, o ex-presidente e a deputada se distanciaram. Na oportunidade, Bolsonaro interrompeu o discurso de Zambelli para criticar o barulho produzido por um manifestante que, em um carro de som posicionado alguns metros à frente, também criticava o ministro Alexandre de Moraes (STF).
“Se esse picareta quer fazer um evento, que anuncie, convoque o povo e faça. Não atrapalhe pessoas que estão lutando por algo muito sério em nosso país. Eu não sou governador, mas [peço] que a PM arranque a bateria desse carro”, disparou Bolsonaro contra o influenciador Marco Antônio Costa. Zambelli foi a figura do bolsonarismo mais conhecida no carro de som “alternativo”.
Então, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, enviou uma mensagem a Carla Zambelli para informar sobre a bronca de Bolsonaro. O chefe do Executivo paulista, que estava no mesmo trio do ex-presidente, pediu para que fosse encerrado o barulho do caminhão “alternativo” durante a fala de Bolsonaro.
Ao saber da bronca do ex-presidente, Zambelli enviou uma mensagem a Bolsonaro dizendo que ele “não estava tendo postura de estadista” ao criticar os oradores do outro carro de som. Bolsonaro leu a mensagem da deputada e, no mesmo momento, bloqueou a parlamentar no WhatsApp. O bloqueio permanece até hoje.
Antes do bloqueio, Bolsonaro já disse a deputados que guardava mágoa de Zambelli por atribuir sua derrota eleitoral em 2022 ao episódio da arma, ocorrido às vésperas do segundo turno.
Reprodução | Redes Sociais