

A Justiça de São Paulo aceitou uma queixa-crime feita por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, contra João Paulo Cappellanes, da Band. Com isso, o jornalista virou réu por calúnia, injúria e difamação.
As informações foram reveladas pela Folha de São Paulo, na manhã desta terça-feira (8).
A motivação da denúncia aconteceu em fevereiro de 2024. Em uma edição do programa Jogo Aberto, Cappellanes comentou o incidente com o ônibus do Fortaleza, atingido por pedras jogadas pela torcida do Sport. Seis pessoas ficaram feridas.
“Dá para esperar alguma coisa da CBF? Que tem um presidente frouxo? Que não tem comando? Que não sabe nada de futebol? Dá para esperar alguma coisa dessa entidade falida moralmente? Não dá, gente”, afirmou o jornalista.
Ainda segundo a Folha, em setembro do ano passado, houve uma tentativa de conciliação, sem sucesso. Quando a queixa-crime foi feita por Ednaldo, o jornalista publicou um vídeo revoltado nas redes sociais e voltou a chamar Ednaldo de frouxo.
“Presidente Ednaldo, se o senhor ficou chateado, eu lamento. Eu não retiro nada do que eu disse. E o senhor sabe o motivo. Ou o senhor esqueceu que nos deu a sua palavra, do que prometeu para nós, e não cumpriu?”, disse.
A juíza deu 10 dias, a partir da última sexta-feira (4), para João Paulo Cappellanes se defender da acusação. Nos autos, Cappellanes diz apenas que exerceu o direito à crítica contra Ednaldo Rodrigues.
Divulgação/CBF/Reprodução/Band