

O nome do rapper Oruam voltou a circular nos bastidores do sistema judiciário. Envolvido em uma série de polêmicas, o cantor agora tem seu nome atrelado a dois processos criminais que estão sendo analisados por Ministérios Públicos de dois estados. As informações são da coluna Fábia Oliveira.
O primeiro caso aconteceu em 26 de fevereiro deste ano, quando Yuri Lima Pereira Gonçalves, conhecido como “Pará”, foi preso dentro da mansão de Oruam. O homem era considerado foragido da Justiça e, segundo as investigações, integrava uma organização criminosa. Durante a operação, a polícia encontrou com ele uma pistola calibre 9mm, e Yuri assumiu a posse da arma.
A partir disso, o Ministério Público do Rio de Janeiro ofereceu denúncia formal contra o amigo do artista por posse ilegal de arma de fogo. No entanto, o MPRJ afirmou que, no decorrer do processo, poderá se manifestar sobre a possível participação de Oruam no crime. Isso indica que o famoso, embora não tenha sido formalmente acusado até o momento, pode ser implicado como coautor ou cúmplice no caso.
Além disso, a promotora responsável solicitou cópia dos autos de um outro processo em que o rapaz já é investigado, desta vez em São Paulo. Neste segundo inquérito, Oruam foi indiciado por disparo de arma de fogo. O episódio teria motivado os mandados de busca e apreensão que, posteriormente, culminaram na prisão de Yuri Pereira.
Com isso, ele pode ser apontado como cúmplice na ocultação de um foragido da polícia no Rio de Janeiro, enquanto aguarda os desdobramentos de um processo em que já foi formalmente indiciado, em São Paulo. A Delegacia de Polícia de Igaratá (SP) ainda está em fase final de apuração para enviar os relatórios ao Ministério Público Estadual, que decidirá os próximos passos.
Nos bastidores, a equipe jurídica do cantor monitora de perto os andamentos dos processos enquanto ele segue com a agenda de shows. Até o momento, o artista não se pronunciou publicamente sobre os casos.
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