

A advogada Edith Christina Medeiros Freire e o blogueiro Marinaldo Adriano Lima da Silva, romperam as tornozeleiras eletrônicas que usavam desde 2023 e são considerados foragidos da Justiça. Eles foram presos por participação nos atos radicais de 8 de Janeiro e deixaram de cumprir as medidas cautelares impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que concedeu liberdade provisória a ambos em agosto do ano passado.
Em comunicação enviada ao STF na quinta-feira (10), a Vara de Execução Penal da Paraíba informou a Moraes que Edith Cristina, de 57 anos, está “evadida desde 30/8/2024”. A informação é do portal Metrópoles.
Edith Cristina foi presa no dia 8 de janeiro, durante as manifestações em Brasília. Ela deixou a prisão em maio de 2023, mediante medidas cautelares que incluíam o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de acesso às redes sociais. Em novembro do mesmo ano, foi alvo da 20ª etapa da Operação Lesa Pátria, que investiga o planejamento, o financiamento e a execução dos atos radicais em Brasília. Na ocasião, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na residência da advogada, no bairro de Cabo Branco, em João Pessoa (PB).
A Justiça da Paraíba contabiliza outros três envolvidos nos atos de 8 de Janeiro considerados foragidos por descumprirem medidas cautelares. Um deles é o blogueiro e então pré-candidato a vereador em 2024 Marinaldo Adriano Lima da Silva, de 23 anos. Ele também foi preso durante os atos e teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva pelo ministro Alexandre de Moraes no dia 20 daquele mês.
Em 2024, Marinaldo lançou candidatura a vereador por João Pessoa, pelo partido Democracia Cristã. No mês de agosto, porém, anunciou sua desistência, alegando que sua campanha havia sido prejudicada pela associação de seu nome aos atos antidemocráticos.
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