

Oito dias após a deflagração da Operação Falsas Promessas 2, as diligências para capturar todos os suspeitos de integrar um esquema de lavagem de dinheiro com rifas ilegais na Bahia ainda continuam. Suspeito de tráfico e apontado como líder do grupo criminoso, Vitor da Silva Moreira Paulo segue procurado pela polícia.
Ele atua na comercialização de entorpecentes há pelo menos 11 anos, e esta não é a primeira vez que entra na mira das forças de segurança. Em outubro de 2014, Vitor foi preso durante uma ação conjunta da Polícia Civil (PC) e da Polícia Militar (PM), após ser flagrado com 133 kg de drogas, entre maconha e cocaína, em Salvador.
Na época, o Departamento de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil capturou Vitor com 30 kg de maconha, 2,5 kg de cocaína, um revólver calibre 38, além de dois carros — modelos Mercedes e Nissan Sentra — em um edifício residencial no bairro Caminho das Árvores. Já a PM encontrou 100 kg de maconha prensada e mais 1 kg de cocaína escondidos em um casarão abandonado na Ladeira do Pilar, localizada entre os bairros do Comércio e Água de Meninos.
Os autos do processo da Operação Falsas Promessas 2 indicam que Vitor teria movimentado R$ 23.485.183,32 sem origem lícita. Ele foi interrogado virtualmente nesta quarta-feira (16), já que está detido em Goiás. Durante o interrogatório, Vitor confessou já ter feito jogos e apostas, mas negou ter cometido qualquer tipo de crime por meio das rifas.
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