

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou a favor da prisão domiciliar do ex-presidente Fernando Collor de Mello após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Collor foi preso, na última sexta-feira (25), em Maceió (AL), como consequência de um desdobramento da Operação Lava Jato, onde o ex-presidente foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Além de pedir a prisão domiciliar por motivos de saúde, a defesa de Collor também solicitou a prescrição da pretensão punitiva. No entanto, este último ponto foi negado pela PGR. O parecer, assinado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, justificou a prisão domiciliar em “caráter humanitário”.
A manifestação é pelo indeferimento do pedido de reconhecimento de prescrição da pretensão punitiva estatal e pelo deferimento, em caráter humanitário, do pedido de prisão domiciliar”, escreveu Gonet.
Marcello Casal Jr./Agência Brasil