

Mais um capítulo da visibilidade midiática da família Poncio se desenrolou nesta terça-feira (6), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A deputada estadual Sarah Poncio (Solidariedade) chegou à sessão plenária acompanhada do irmão, o cantor e influenciador Saulo Poncio, que tem mais de 2,1 milhões de seguidores nas redes sociais e é conhecido pelo trabalho como cantor na dupla Um44k.
Durante a sessão, Saulo permaneceu ao lado da irmã e recebeu as boas-vindas do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (União). A presença da família na Alerj já virou costume: logo no início do mandato, Sarah levou ao plenário seus dois filhos, José Márcio e João Márcio, então com 8 e 6 anos, que chamaram atenção pelo visual alinhado ao dress code da Casa legislativa.
Mas, fora dos bastidores políticos, o nome de Saulo Poncio ainda repercute nas redes sociais por um episódio delicado e polêmico. Em outubro de 2024, o Ministério Público arquivou o inquérito que investigava a denúncia de estupro feita pela influenciadora Laura Araújo contra o cantor. A decisão provocou indignação entre seguidoras da jovem e ativistas nas redes sociais.
“Para vocês que me acompanham aqui e sempre me questionam sobre o andamento do meu caso, venho informar, com muita dor e frustração, que o Ministério Público finalmente se manifestou. E depois de mais de um ano, pediu o arquivamento do inquérito policial”, escreveu Laura em seu perfil no Instagram.
Na época, ela também divulgou o argumento usado pela promotoria: “A promotoria argumentou não haver uma testemunha ocular, desconsiderando o meu depoimento e o depoimento de testemunhas que nem me conheciam e fizeram questão de confirmar o estado em que eu me encontrava logo após o estupro.”
O desabafo continuou com críticas ao sistema de Justiça: “Infelizmente, é mais uma derrota para nós, mulheres, que buscamos Justiça em um sistema falho. A batalha ainda não terminou, e vamos recorrer. Confio imensamente no desempenho do meu advogado. Agradeço a todos pelo apoio constante. Vamos seguir firmes, porque essa luta é por todas nós.”
Na legenda da publicação, Laura disparou: “Absurda a alegação de ‘não ter testemunha ocular’. Os crimes entre quatro paredes são desconsiderados? As testemunhas são desconsideradas? Corpo de delito é desconsiderado? A violência doméstica é desconsiderada? O abuso de menores é desconsiderado? O estupro é desconsiderado? Ou alguém está por trás desse arquivamento? 💸💸💸💸”
Nos comentários, o clima foi de revolta: “É triste ser mulher nesse país, é mais triste ainda ser mãe de uma menina… Que dor no coração 😭”, lamentou uma seguidora. “Mais um dia triste para ser mulher no Brasil. Justiça de Deus não falha, jamais!”, escreveu outra. “Triste demais essa impunidade, como sempre a Justiça privilegiando homens (ricos) e prejudicando nós mulheres! Forças amiga, estamos juntas ❤️🩹”, comentou uma terceira. “Precisa ter testemunha ocular para crime de estupro? Um absurdo sem dimensões……”, criticou mais uma usuária.
Reprodução Redes sociais