

Preso em operação da Polícia Federal (PF) que investigou um plano para matar Lula, o “kid preto” Hélio Ferreira Lima quer explanar de maneira sistemática os fundamentos da fé cristã.
O tenente-coronel, integrante de uma tropa de elite do Exército, pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorização para cursar teologia a distância pela Faculdade Boas Novas.
Em sua defesa, Lima alegou que o estudo contribuiria para seu “aprimoramento intelectual e reinserção social”.
Seus advogados também solicitaram a revogação da prisão preventiva e o direito a visitas por videoconferência, desde que feitas por familiares e amigos previamente identificados.
Eles argumentam que não há mais motivos para mantê-lo preso e que medidas cautelares alternativas seriam suficientes.
“Assim, diante da suficiência das medidas cautelares diversas da prisão – que já conta quase 180 dias -, da inexistência de risco concreto à ordem pública, à instrução da lei criminal ou à aplicação da lei penal, o requerente reitera o pedido de revogação da prisão preventiva”, solicita a defesa em petição enviada à Moraes.
O militar foi detido em novembro de 2024 no Aeroporto do Galeão (RJ), ao desembarcar para uma formatura em Niterói. Na época, ele estava lotado em Manaus (AM) e, segundo a PF, portava um pen-drive com um plano — não executado — para impedir a posse de Lula.
A operação prendeu outros três militares do Comando de Operações Especiais (COE), também chamados de “Kids Pretos”.
Agência Brasil/Reprodução