

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (13), a quinta fase da Operação Sisamnes com o objetivo de aprofundar as investigações sobre um esquema que envolve lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, mercado de câmbio clandestino, evasão de divisas e organização criminosa.
De acordo com a PF, foi identificada uma complexa rede financeira e empresarial criada para ocultar a origem ilícita de propinas supostamente pagas para a compra de decisões judiciais no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O esquema teria sido estruturado para romper a ligação direta entre os agentes corruptores e os servidores públicos corrompidos, dificultando a identificação dos envolvidos.
Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão. Também foi decretado o sequestro de bens e valores que somam cerca de R$ 20 milhões, além da proibição dos investigados de deixarem o país, com apreensão de seus passaportes.
A operação é mais um desdobramento das investigações que miram a atuação de grupos que tentam interferir ilicitamente no Judiciário. Na segunda-feira (12), a Primeira Turma do Supremo decidiu manter a prisão preventiva do lobista
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