

Uma operação integrada realizada nos dias 14 e 15 de maio em três municípios do Recôncavo Baiano terminou com a apreensão de milhares de fogos de artifício, toneladas de insumos explosivos, munições e armas de fogo. As ações tiveram como objetivo combater a fabricação clandestina de fogos de artifício, identificando fábricas irregulares, locais de armazenamento e comércio de artefatos pirotécnico.
De acordo com a Polícia Civil, além de colocar em risco a segurança da população, a fabricação clandestina era feita a partir da exploração da mão de obra de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Uma operação integrada realizada nos dias 14 e 15 de maio em três municípios do Recôncavo Baiano terminou com a apreensão de milhares de fogos de artifício, toneladas de insumos explosivos, munições e armas de fogo. As ações tiveram como objetivo combater a fabricação clandestina de fogos de artifício, identificando fábricas irregulares, locais de armazenamento e comércio de artefatos pirotécnico.
De acordo com a Polícia Civil, além de colocar em risco a segurança da população, a fabricação clandestina era feita a partir da exploração da mão de obra de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Durante a operação foi identificado o uso irregular de uma área destinada à agricultura familiar para a fabricação ilegal de espadas. No local, um barraco improvisado era utilizado para a produção dos artefatos, que seriam comercializados durante o período junino.
Cerca de 122.400 unidades de fogos foram apreendidas, destas, mais de 100 mil localizadas em uma residência no bairro Maria Preta, em Santo Antônio de Jesus. Munições de calibres .380 e .38 foram encontradas na mesma localidade.
Mil espadas já prontas para a comercialização, uma tonelada de insumos para a produção dos fogos e uma espingarda artesanal também foram apreendidas por equipes da 4ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Santo Antônio de Jesus). Parte do material já foi destruída.
A ação da Policia Civil da Bahia, coordenada pela Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC), atende a uma sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos e foi promovida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), integrada com a Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), Departamento de Polícia Técnica (DPT), Polícia Federal (PF), Exército Brasileiro (EB) e demais órgãos parceiros.
Ascom/PC-BA