

O soldado Paulo Rogério da Costa Coutinho, da Polícia Militar de São Paulo, conhecido nas redes sociais como “Demolidor”, foi expulso da corporação nesta quarta-feira (14). A demissão foi motivada pelo abandono de uma operação policial para comparecer a um camarote no Sambódromo do Anhembi, durante o Carnaval de 2022.
Conforme a decisão publicada em Diário Oficial, o PM deixou um ponto de revista de público no qual atuava para visitar um camarote, onde permaneceu por quase duas horas. Ele estava acompanhado do soldado Leandro Celestrin Medina, que também foi denunciado e deve cumprir reclusão de 10 dias em quartel da corporação, mas foi absolvido da expulsão por falta de provas.
Ainda segundo a corregedoria da Polícia Militar, Coutinho, que era lotado no no 18º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (18º BPM/M), não cumpriu o patrulhamento preventivo e ainda tirou fotos com convidados. A defesa alega que o policial permaneceu no camarote pois estava atendendo fãs que pediam os registros.
A decisão afirma que não há qualquer registro de solicitação ou ocorrência que justifique a presença dos militares no camarote, e ressalta que, apesar da defesa do acusado alegar quadro de insanidade mental, Paulo Rogério teria faltado à avaliação médica para elaboração do laudo.
Nas redes sociais, “Demolidor”, como é conhecido, compartilha e comenta vídeos de ações policiais. Ele alega que seu rosto coberto por tatuagens é motivo de perseguição dentro da corporação.
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