

O Exército realizou o primeiro alistamento feminino voluntário em 200 anos. No entanto, segundo levantamento realizado pela Coluna do Estadão, a Força não tem infraestrutura para receber as 1.010 novas soldados a partir de março de 2026. As obras de adequação devem custar R$ 48 milhões.
As reformas para garantir alojamentos e vestiários para as novas integrantes já começaram nas 45 unidades que receberão mulheres a partir do próximo ano. As soldados servirão nas capitais de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Paraná, Ceará, Amazonas, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia e Pará, e no Distrito Federal. Elas também atuarão nas cidades de Juiz de Fora (MG) e Santa Maria (RS).
O ministro da Defesa, José Múcio, foi ao Senado no início do mês para defender que o Congresso aprove a PEC da Previsibilidade, que garante um investimento anual em defesa de 2% da receita corrente líquida. Os militares reclamam do orçamento e dizem que há risco de faltar dinheiro para combustível e outras despesas básicas no segundo semestre.
Nos três primeiros meses do alistamento feminino voluntário houve 27 mil inscrições. O recrutamento começou em janeiro deste ano e vai até o fim de junho. Para participar, as interessadas precisam ter nascido em 2007, isto é, completar 18 anos em 2025.
Reprodução | Agência Brasil | Exército Brasileiro