

Um feminicídio ocorrido no dia 15 de maio, mas divulgado somente uma semana depois, assustou os moradores da cidade de Cúcuta, no nordeste da Colômbia. A infuenciadora María José Estupiñán, de 22 anos, foi executada a tiros em sua própria casa por um falso entregador de delivery.

A vítima, que cursava o sétimo período do curso de Comunicação Social na Universidade Francisco de Paula Santander (UFPS), e era conhecida nas redes sociais por compartilhar conteúdos de moda e empoderamento, foi atraída pelo autor dos disparos com uma caixa de chocolates.
Imagens de câmeras de segurança na comunidade de El Bosque, onde aconteceu o crime, mostra o suspeito fugindo correndo logo após efetuar os disparos contra a jovem. Ainda não há informação sobre identificação do suspeito, mas um ex-namorado é investigado já que ele teria sido denunciado pela vítima por violência doméstica. Inclusive, a influenciadora tinha obtido uma decisão favorável da Justiça um dia antes de morrer e receberia uma indenização do agressor.
Modelo foi morta de forma semelhante
Na ocasião, o autor dos disparos chegou ao local também como um entregador para lhe entregar um presente. Ao chamar atenção da vítima, o suspeito saca uma pistola e efteua diversos disparos, que atigiram o peito e a cabeça da jovem, sendo tudo isso transmitido ao vivo aos seus seguidores no Tik Tok.
Depois do crime, internautas relembraram as denúncias de agressão da influenciadora contra o ex-parceiro. ‘Era meu atual parceiro, com quem eu estava morando; é por isso que o chamo de ‘ex’. E eu responsabilizo essa pessoa por tudo o que acontecer comigo ou com minha família. Mesmo que eu tenha que sair da cidade’, escreveu nos stories na época.
A imprensa local associa o ataque ao chefe de um cartel no México, identificado como Ricardo Ruíz Velasco, conhecido pelos nomes de “El Doble R”, “R2” e “El Tripa”. O acusado faz parte do grupo de elite do cartel Nova Geração de Jalisco (CJNG) e Valeria estaria mantendo um relacionamento com ele há alguns meses.
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