

A legislação brasileira ainda restringe a indústria de cannabis no país e está a ‘passos luz’ do mercado americano, cujo setor acelera desde que os estados de Colorado e Washington se tornaram os dois primeiros a legalizar a planta, em 2012. Nos Estados Unidos (EUA), os empregos têm salários mensais em torno de US$ 12,5 mil, ou seja, R$ 70 mil e são concorridos, portanto.
A informação consta da reportagem da revista Forbes. “Apesar da ilegalidade em âmbito federal, o setor já opera legalmente em 39 estados americanos no uso medicinal e em 24 para uso recreativo — um cenário de expansão fragmentada, mas crescente. Um relatório deste ano estimou que o mercado de cannabis nos EUA deve atingir US$ 76,39 bilhões (R$ 432,1 bilhão) até 2030”, diz a matéria.
Segundo Deborah Saneman, CEO da Würk, uma empresa americana de software que oferece serviços de RH para negócios de cannabis, em entrevista para a Forbes, revelou que os salários mais altos geralmente se concentram em áreas de liderança, cultivo, funções técnicas e de conformidade.
“Alguns dos cargos são diretor de cultivo, mestre cultivador, cientista de dados, químico, vice-presidente de compliance, técnico de extração de cannabis e engenheiro de software sênior em plataformas de tecnologia para cannabis.A média salarial nos EUA varia entre US$ 90 mil (R$ 509 mil) e US$ 150 mil (R$ 848 mil) por ano, dependendo da maturidade do mercado e da escala da operação”, explica Deborah.
Para conquistar esses empregos na indústria de cannabis dos EUA é necessário conseguir a tão difícil experiência prática em uma operação de cultivo regulamentada e em horticultura, biologia vegetal ou agricultura regulamentada.
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