

Integrantes do União Brasil, PSD, MDB, PP e Republicanos acreditam que o governo perdeu o timing das mudanças e da reforma ministerial de modo a conquistar apoio no Congresso Nacional e formar alianças para 2026. As informações são da Folha de São Paulo.
A indiferença do Centrão por cargos aumentou com a proximidade das eleições. Um dos motivos é que os ministros que queiram concorrer em 2026 terão que deixar os cargos até março, o que significa ficar pouco tempo na Esplanada.
Por conta da indefinição do governo Lula, a gestão federal tem acumulado derrotas no Congresso e para conter isso busca se aproximar dos presidentes das Casas Legislativas, Hugo Motta (Câmara) e Davi Alcolumbre (Senado). No entanto, apesar desse cenário nenhum partido dos cinco partidos dá sinais que irá entregar algum dos 11 ministérios que controlam.
A possível troca ministerial prevista é no campo da esquerda. Guilherme Boulos (Psol) deve susbtituir Márcio Macêdo (PT) na Secretaria-Geral da Presidência. Esse ano as mudanças realizadas foram em nome do PT: Sidônio Palmeira no lugar de Paulo Pimenta na Secom, Gleisi Hoffmann susbtituiu Alexandre Padilha nas Relações Institucionais, que foi para a Saúde no lugar de Nísia Trindade, e Márcia Lopes assumiu a pasta das Mulheres com a saída de Cida Gonçalves.
Ricardo Stuckert / PR