

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL/SP) ignorou as primeiras tentativas de contato da Polícia Federal em âmbito de inquérito no qual o parlamentar é alvo. O parlamentar responde pelos crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Como o parlamentar está nos Estados Unidos, o ministro Alexandre de Moraes (STF) autorizou a possibilidade de que os esclarecimentos fossem prestados por Eduardo Bolsonaro por escrito, sendo notificado por meios eletrônicos.
Após as tentativas, a escrivã da PF informou, em documento disponibilizado nesta semana no sistema do tribunal, que nos dias 28 e 30 de maio enviou mensagens eletrônicas para o e-mail profissional e pessoal do parlamentar.
Ainda de acorco com ela, os comprovantes automáticos gerados pelo sistema de correio eletrônico demonstram que as mensagens foram devidamente recebidas pelo deputado licenciado, conforme registros de entrega. “Todavia, até a presente data, não houve qualquer retorno, manifestação ou resposta por parte do destinatário”, escreveu em documento de 2 de junho.
A policial tentou também contato telefônico pelo número divulgado na página da Câmara dos Deputados, mas sem sucesso; da mesma forma pelo WhatsApp Business. “O telefone fixo associado informa que o número está indisponível, não havendo opção de correio de voz. No caso do aplicativo de mensagens, não há confirmação de recebimento da mensagem enviada”, afirmou.
As informações são da CNN.
Bruno Spada / Câmara dos Deputados