

A relatora da CPI das Bets, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), revelou em entrevista ao Metrópoles que foi alvo de ameaças dias antes da divulgação do relatório final da investigação.
O documento pede o indiciamento de 16 pessoas, incluindo empresários do setor e influenciadores como Virgínia Fonseca e Deolane Bezerra.
“Recebi ameaças veladas e ligações. Levaram mensagens de que eu estava mexendo com gente perigosa, com mafiosos, tentaram me chantagear com dossiês”, declarou a parlamentar.
A pressão foi tanta que a senadora passou a adotar medidas de segurança extremas, até mesmo dentro do Congresso Nacional.
“Não tomo mais nem água nem café que venham de dentro do Senado. Estou andando com segurança armada até os dentes.”
Quem está por trás das ameaças?
Soraya afirmou que sabe a origem das intimidações e que registrou tudo em ata notarial, além de formalizar uma denúncia na Polícia Federal (PF).
“Se cair uma unha minha, de alguém da minha família ou de alguém da minha equipe, sei de quem é a culpa. Não vou dizer quem foi, mas, se analisar quem assinou pela abertura da CPI, quem virou membro e quem a sabotou, você saberá quem me caluniou e me difamou”, declarou.
Edilson Rodrigues/Agência Senado