

O Governo Federal divulgou, nesta segunda-feira (30), o valor destinado ao Plano Safra 2025/2026: R$ 89 bilhões para o crédito rural no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e outras políticas como compras públicas, seguro agrícola, assistência técnica e garantia de preço mínimo. O valor é recorde para o setor. Em 2024, foram destinados R$ 76 bilhões em recursos , como informou o portal da Agência Brasil.
O setor contará com outro subsídio, pois os agricultores familiares de toda a área de atuação do Banco do Nordeste (BNB) contarão com R$ 10,2 bilhões em crédito para custeio, investimento e fortalecimento da produção no ciclo 2025/2026. Do montante total, R$ 2,27 bilhões serão destinados à Bahia.
“Nosso papel é fazer com que as pessoas tenham a oportunidade de alcançar seus objetivos e que mais recursos cheguem a todos”, afirmou o presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
Para o presidente Paulo Câmara, os recursos disponíveis no BNB para a agricultura familiar estão em sintonia com o investimento recorde do Governo Federal no setor. Em comparação com o último Plano Safra do governo anterior, o de 2025/2026 será 120% maior.
De acordo com dados preliminares do Banco Central, O BNB foi responsável por 94% dos contratos firmados e por 70% do volume financeiro contratado pelo Pronaf na região.
No ciclo anterior, o BNB formalizou mais de R$ 9,6 bilhões em contratos com agricultores familiares, distribuídos em mais de 660 mil operações de crédito. Desse montante, R$ 8,6 bilhões foram viabilizados exclusivamente por meio do Agroamigo, programa de microcrédito rural da Instituição, impactando diretamente a economia regional e nacional.
“Para a nova safra, os recursos do Banco do Nordeste seguirão diretrizes que contemplam desde a mecanização agrícola até práticas sustentáveis, passando por iniciativas como o Agroamigo Mulher, Agroamigo Jovem e estratégias voltadas à conectividade no campo, energias renováveis, valorização de comunidades tradicionais e turismo rural”, informa a instituição financeira.
E conclui: “Os efeitos do crédito rural orientado vão além do campo. Análise feita pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), com base na Matriz Insumo-Produto Regional, indica que os R$ 9,6 bilhões contratados pelo BNB com recursos do FNE-Pronaf no Plano Safra anterior contribuíram para gerar ou manter aproximadamente 113 mil empregos. Além disso, estima-se que esse volume resultou em um acréscimo de R$ 2,1 bilhões na massa salarial da região, R$ 502 milhões em arrecadação tributária, R$ 10,5 bilhões no Valor Bruto da Produção e R$ 4,6 bilhões em Valor Adicionado à economia brasileira”.
Reprodução/Freepik