

A ex-mulher de Zezé Di Camargo, Zilu, poderá ser obrigada a devolver R$ 734 mil, referente a sua campanha eleitoral do ano passado, após inconsistências. A Justiça Eleitoral sugeriu a desaprovação das contas da campanha e o documento será analisado pelo juízo eleitoral.
O documento apresentado, um relatório financeiro, mostra que uma doação de R$ 550 mil recebida no dia 30 de agosto de 2024, só teve o relatório enviado no dia 3 de setembro. De acordo com o Splash UOL, um gasto eleitoral irregular de R$ 317.186,80, pafo com recursos do Fundo Partidário, foi identificado.
Foram constatadas divergências entre as informações que foram declaradas por Zilu e pelo Partido União Brasil, em uma doação de R$ 3.214,28. O parecer técnico indica que pode ter ocorrido omissão de receitas.
O relatório aponta ainda um gasto de R$ 417.186,80, retirado do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, para pagamentos a duas empresas sem documentos ou contratos serem apresentados. Os valores irregulares identificados deverão ser devolvidos ao Tesouro Nacional.
O partido União Brasil relatou que a candidata optou por profissionais de fora. “Nosso escritório de contabilidade não prestou as contas da candidata mencionada, tendo em vista que a mesma preferiu contratar outros profissionais para a contabilidade e assessoria jurídica”, declarou.
A defesa de Zilu afirmou que não há irregularidade nas contas e afirma que alguns apontamentos foram um “equívoco” da unidade técnica. “É imprescindível ressaltar que, com o devido acatamento, a análise destes autos conteve diversas falhas por parte do sistema judiciário, sendo certo que tais equívocos serão reanalisados e reconsiderados pelo respeitável juízo eleitoral. Vale destacar que é comum em diversos processos desta Justiça especializada que haja lacunas ao se fazer o upload dos lançamentos no sistema da Justiça Eleitoral, uma vez que a quantidade de documentos a serem ali anexados é extensa”, declarou.
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