

Um bebê, que tinha 53 dias de nascido, veio a óbito no Hospital Municipal de Itiúba, centro-norte da Bahia, após sofrer com um quadro grave de icterícia e suspeita de infecção.
A situação ocorreu em 31 de julho de 2024, porém, na última terça-feira (8) uma ação foi ajuizada contra o município por meio do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) que pedia que a Justiça determine à gestão que sejam efetuadas melhoras no atendimento na unidade de saúde e que seja paga uma indenização de R$200 mil à família da vítima.
O promotor de Justiça Felipe da Mota Pazzola, que é responsável pelo caso, afirmou que o hospital não tinha aparelho de fototerapia, que é importante para o tratamento. As investigações também apontam que não haviam médicos suficientes e que houveram falhas no atendimento durante a troca de plantão.
Pazzola acredita que a morte da criança foi causada por problemas de estrutura e organização do hospital, como a falta de equipamentos essenciais, ausência de médicos em número suficiente e falta de organização nos plantões.
Ainda foi solicitado que a Justiça obrigue à prefeitura a comprar um aparelho de fototerapia em até 30 dias e apresentar em até 60 dias um plano de reestruturação da escala médica do hospital.
Reprodução/Google Street View