

A Embraer é uma das empresas de capital aberto mais afetadas pelo tarifaço de 50% que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer impor ao Brasil a partir do dia 1º de agosto. A empresa avalia o eventual impacto das medidas “com as autoridades competentes”.
A companhia disse, em nota, ao portal Uol, que aventa a possibilidade da medida não vir a ser aplicada ao setor aeronáutico. No entanto, caso a decisão incida sobre o setor, a empresa diz que vai tentar restabelecer alíquota zero para a importação de aviões, partes e peças. As ações da Embraer cairam 7% ao longo da última quinta-feira (10) e no fim de tarde foi negociada com queda de 3,5%.
Exportações
há 45 anos. São duas fábricas, três mil funcionários e mais de US$ 3 bilhões em ativos em solo norte-americano. Na Flórida, a empresa produz o caça Super Tucano em Jacksonville e jatos executivos em Melbourne.
O que diz a empresa
A Embraer informa que está avaliando os possíveis impactos em seus negócios da possibilidade de aumento de tarifa anunciada ontem pelo governo americano sobre os produtos brasileiros, caso o decreto se aplique à indústria de aviação no Brasil. Tais impactos serão abordados em nossa próxima conferência de resultados do segundo trimestre, no dia 05 de agosto. A empresa está trabalhando com as autoridades competentes visando restabelecer a alíquota zero dos impostos de importação para o setor aeronáutico”, disse.
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