

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse em entrevista à Record TV, na última quinta-feira (10), que não pretende recuar da essência da medida do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Lula avisou que, se tiver que fazer cortes no Orçamento para compensar a derrubada do Imposto, pode mexer nas emendas parlamentares — principal fonte de recursos dos deputados para atender as bases eleitorais.
Eu vou manter o IOF. Se tiver um item no IOF que esteja errado, a gente tira aquele item. Mas o IOF vai continuar. Os deputados sabem que se eu tiver que cortar R$ 10 bilhões, eu vou cortar das emendas deles também. Eles sabem disso. Então, como eles sabem e eu sei, é importante a gente chegar num ponto de acordo”, afirmou.
Gestão fiscal
O petista argumentou que o aumento do IOF é um instrumento legítimo de gestão fiscal e que não cometeu nenhuma irregularidade ao editar os decretos. “Fazer decreto é da responsabilidade do presidente da República, e os parlamentares podem fazer um decreto-lei para eles se tiver cometido algum erro constitucional, coisa que eu não cometi”, disse.
Reprodução / Record TV